ALOPECIA ANDROGENÉTICA PADRÃO FEMININO
Muito comum observarmos mulheres acima de 35 anos com rarefação capilar no topo da cabeça, substituição progressiva dos pelos terminais
nas regiões frontal e vértex, por pelos mais
finos, curtos e pelo velus.
Alopecia Androgenética Padrão Feminino (AAPF) apresenta-se entre a terceira
e a quarta décadas de vida, com progressiva piora após a menopausa, é caracterizado por afinamento difuso dos cabelos. https://bit.ly/femininaepoderosa Na fase inicial pode haver queda
de cabelos seguida de redução na densidade capilar. Nas mulheres, além da avaliação física inicial, é importante observar sinais de hiperandrogenismo, acne, irregularidade menstrual, infertilidade, hirsutismo e seborreia.
FISIOPATOGENIA
O ciclo de vida dos pelos, onde o folículo piloso passa por três estádios principais no seu desenvolvimento: proliferação (fase anágena), involução
(fase catágena) e repouso (fase telógena), com regeneração
em sucessivos ciclos. No couro cabeludo normal a fase anágena
dura de dois a sete anos, a catágena cerca de duas semanas, e a
telógena aproximadamente três meses.
Na AAPF ocorre algumas alterações no ciclo capilar como:
• Diminuição da fase anágena;
• Aumento da fase telógena;
• Surgimento da fase kenógena;
• Fase anágena encurtada: o pelo não se desenvolve igual aos demais;
• Miniaturização do folículo,apresentando pelos mais finos
Causas:
Aumento da secreção glandular de andrógenos pelos
ovários, supra-renais ou ambos;
Alteração de níveis sanguíneos de proteínas
carreadoras dos esteróides sexuais ou tireoidianos;
Maior sensibilidade de receptores androgênicos dos
folículos pilosos;
Aumento na conversão de testosterona em DHT nos
tecidos pela elevação da taxa de 5α-redutase;
Predisposição genética a Alopecia.
Tabela de imagens:
imagem retirada do google
Os andrógenos no passado,foram https://bit.ly/fitotetrapicosnutraceuticos associados à AA padrão
feminino, a níveis elevados de DHT como nos
homens, entretanto, estudos recentes demonstraram que, diferente
dos homens, mulheres com AAPF apresentam níveis
aumentados de testosterona e não de DHT com pouco envolvimento da enzima 5 alfa redutase.
Investigação de causa:
Dosagens plasmáticas dos principais hormônios circulantes:
• Testosterona total e livre;
• DHT androstenodiona;
• DHEA-S;
• Hidroxicorticosteróides urinários;
• Hidroxiprogesterona;
• FSH;
• T4 livre e TSH;
• Cortisol;
• Prolactina;
• Níveis hormonais muito aumentados são sugestivos
de neoplasia;
• progesterona aumentada;
Deficiência de ferritina < 50 μg/l.
Essa alopecia continua em constante estudo para saber ao certo suas causas para que se possa prevenir e trata-las diretamente.
Contato: valeriafabiana302@gmail.com