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PROPRIEDADES DA MASSAGEM CRANIANA COM ÓLEO DE RÍCINO



     Propriedades do óleo de rícino na massagem craniana e seus benefícios ao sistema capilar

       A utilização medicinal e terapêutica do óleo de rícino  não é recente, sendo uma substância bastante conhecida entre as comunidades de terapia natural. Os efeitos laxativos, lubrificantes, anti-inflamatório  e antioxidante são relatados já no antigo Egito. 
    O óleo de rícino é extraído das sementes da mamona (Ricinus communis) é uma substância rica em nutrientes  com levadas quantidades de ômega 6 e 9, sais minerais e vitamina E. O extrato natural adentrou o mercado cosmético, sobretudo nos produtos para cabelos e pele. Sua extração ocorre por meio de processos mecânicos e químicos.  Quando a finalidade do extrato é medicinal, o método empregado é a prensagem a frio, em que se obtém um óleo mais límpido, livre de toxinas, sem acidez e impurezas. O resultado é um produto de cor neutra, aroma leve e consistência oleosa, constituído sobretudo por ácido ricinoleico (ômega 9). Esse é o indicado para utilização na massagem craniana.
     Nos cabelos, a utilização desse óleo, estimula o crescimento capilar devido ao fortalecimento da raiz, diminuindo a queda e quebra dos fios, pois  a aplicação forma uma camada protetora, envolvendo e selando as cutículas, minimizando a perda de água, o ressecamento e os danos causados pelo sol.
    O óleo de rícino possui componentes antibacterianos e antifúngicos que podem amenizar a proliferação dos agentes no couro cabeludo, que causam o enfraquecimento dos fios. Além disso, a dificuldade de crescimento dos cabelos é amenizada, devido aos nutrientes presente e vitamina E.

 BENEFÍCIOS DO ÓLEO DE RÍCINO


Ácidos graxos;
Ácido ricinoleico (que só existe nessa espécie vegetal);
Ácido oleico (Ômega 9);
Ácido linoleico e linolênico (Ômega 6);
Ácido palmítico;
Ácido esteárico;
Vários minerais;

vitamina E.

Benefícios do Óleo de Rícino para os Cabelos

  • Fortalece os fios;
  • Combate a queda dos cabelos;
  • Combate a quebra do fios;
  • Contém vitamina E, minerais e vitaminas que auxiliam no crescimento;
  • Ativa a circulação no couro cabeludo;
  • Contém propriedades anti-bacterianas e anti-fúngicas;
  • Trata pele seca e coceira no couro cabeludo;
  • Ajuda no tratamento de calvície e alopécia;
  • Diminui caspas (usando na raiz);
  • Hidrata e recupera os fios profundamente;
  • Encorpa os fios;
  • Sela as cutículas da fibra capilar dando brilho;
  • Ajuda manter a hidratação dentro dos fios (sela);
    O óleo de rícino, quando aplicado e massageado diretamente sobre o couro cabeludo, estimula o crescimento de um cabelo forte e saudável, pois ele melhora a circulação sanguínea e combate fungos e bactérias.
Dica de uso:
 A aplicação não requer nenhum preparo especial: basta utilizar o óleo de rícino diretamente no couro cabeludo, massageando em movimentos circulares por mais ou menos 5 minutos. Após isso, colocar uma touca plástica ou papel filme e deixar o produto agir por algumas horas. Depois lave os cabelos normalmente usando shampoo hidratante.

UMECTAÇÃO CAPILAR

 
UMECTAÇÃO CAPILAR

      Muito tem se falado em cronograma capilar, não é ruim, mas se deve saber o que é,
 para que serve e quando usar, pois se tratando de "moda capilar" tem se visto grandes estragos em cabelos pelas ruas.
    No cronograma capilar está presente a umectação ou nutrição ambos tem a mesma finalidade, reparar o desgaste das cutículas apresentada nos cabelos sejam ocorridos por químicas, tração ou má manutenção dos fio.

    Mas o que é UMECTAÇÃO?

  Técnica que consiste em umedecer os cabelos com óleo vegetal deixando até agir até por 12 horas com intenção de reparar os desprendimentos das cutículas capilar. Esse processo repara o cimento intercuticular, melhorando a maciez e diminuindo as pontas duplas, fazendo com que ocorra a junção das cutículas e melhor manutenção no interior da fibra capilar, presenrvando sua integridade saudável.
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     Que tipo de cabelo é indicado a umectação?

  Cabelos crespos, ondulados e lisos. O que pode ser diferente é a aplicação e tempo de permanência com o óleo. Pois os cabelos crespos podem ser umectados com maior frequência, pois sua anatomia já é desfavorecida da lubrificação pela glândula sebácea.

   Qual a frequência de aplicação?

  Pode variar de acordo com a necessidade que os fios apresentam. Quem poderá orientar de acordo com as necessidades dos seus cabelos é o profissional, tricologista e cabeleireiro, podendo ser repetido a cada 15 dias, enquanto for necessário.

  Como aplicar os óleos nos cabelos?

   A aplicação é feita da raiz as pontas, podendo ser aplicado nos cabelos sujos, pois os óleos vegetais não tem poder de penetrar no interior da fibra. O óleo poderá permanecer até 24 horas nos cabelos de acordo com sua necessidade, lembrando que não é a maior permanência que trará melhor resultado, pois dependendo do caso poderá desenvolver caspas e oleosidade excessiva no couro cabeludo.  Tudo irá depender da indicação do profissional.




Dicas de alguns óleos utilizados na umectação capilar:


  • Azeite de oliva;
  • Óleo de semente de uva;
  • Argan;
  • Óleo de coco;
  • Óleo de abacate;
  • Óleo de rícino;
  • Óleo de mutamba entre outros.


USO DE QUÍMICA EM CRIANÇA



               Transformação química em criança

                  Tem se tornado frequente o uso de químicas de transformação capilar em crianças atualmente, seja por, praticidade dos pais, por influência social ou falta de conhecimento do profissional cabeleireiro. Mas o que pouco se sabe é a alteração que esse processo pode causar nos cabelos.
             Durante a vida uma mulher passa por três fases de grande mudanças hormonais, com isso pode ocorrer grandes alterações em seu corpo, inclusive nos cabelos. ( Vale ressaltar que os hormônios tem grande influencia na homeostase no nosso organismo)

Imagem do google

1º_ Fase: Puberdade o corpo da menina começa a dar sinais de mudança, Tudo isso aliado às variações hormonais, Nesta época, os hormônios ficam loucos, pois ainda não existe ovulação e, então, predominam os estrogênios sobre a progesterona. Os estrogênios atuam no desenvolvimento dos caracteres sexuais secundários: crescimento de mamas, distribuição da gordura corporal tipicamente feminina, enquanto os androgênios, inicialmente da supra-renal e depois dos ovários, fazem aparecer os pelos axilares e pubianos.

2º_ Fase: Gravidez a quantidade de estrogênio e progesterona aumenta bastante. Por isso, quando a criança nasce algumas mulheres podem ter depressão pós-parto. Isso acontece devido à queda hormonal, que também está ligada à diminuição de serotonina no cérebro.

3º_ Fase: Menopausa devido à redução da produção dos estrógenos, e grande irregularidade hormonal.

Independente da composição e do produto, é aconselhável verificar a fibra em que se pretende aplicar, pois nossos cabelos também passam por alterações hormonais ao longo da vida. O cabelo de uma criança antes da menstruação  não está determinado que será a mesma fibra na fase adulta. Então de-se respeitar essa total e completa formação.
Mesmo quando os cabelos de uma criança se apresenta afro, devido a sensibilidade desse fio, a química pode causar dano irreversível a essa fibra, cabelo esse que durante a fase adulta sempre estará quebradiço, com queda e fraco.
Evite alisar, colorir ou descolorir os cabelos de uma criança antes da primeira menstruação, pois o seu organismo ainda está em formação.

A VERDADEIRA AÇÃO DA PROGRESSIVA ( MUITO DISTANTE DE TRATAR OS FIOS)


AÇÃO DAS PROGRESSIVAS NOS CABELOS


  Para melhor entendermos a ação de determinados produtos nos cabelos, devemos primeiramente conhecer a fibra capilar, suas estruturas e as ligações de todo sistema capilar.
Os cabelos são constituídos por:

   Cutícula=  Representada por epicutícula, exocutícula e endocutícula, apresentam de 6 a 10 camadas de escamas sobrepostas, transparentes, alongadas e achatada. Constituídas por cistina, unidas por ceramidas e ácidos graxos. Tem função protetora contra agressões externas e perdas de componentes internos. Quando danificada, o fio ficará exposto e sensível a qualquer ação;
  Cortéx= Envolvida pelas cutículas,  essa estrutura apresenta o maior peso estrutural do cabelo, a maioria das ações químicas ocorre nesta área. No cortéx encontra-se ligações dissulfeto (enxofre) que dão a forma, elasticidade e resistência, aminoácidos essenciais para boa manutenção como: carbono, nitrogênio e oxigênio. Nesta área cada material está devidamente arrumada em compartimentos fibrilar contendo seu material citoplasmático e pigmentos;
    Medula = Tem forma cilíndrica, contém lipídeos e cistina, responsável pelas ligações ribossômicas, integridade do DNA e estruturação do fio.

  •   Imagem relacionadaO formol é uma solução do formaldeído dissolvida em 37% de água. Este composto é altamente tóxico.Tem função desinfetante (mata a maioria das bactérias), conservante (embalsamar cadáveres evitando a putrefação) entre outros.

Já conhecemos seus efeitos quando em contato com a pele, olhos, mucosa da garganta e narinas.

     Ação do formol nos cabelos

 Inicialmente o formol em contato com os cabelos, ocorre um enrijecimento da queratina através da paralisação das pontes de cistina, com o passar da prancha ocorre a quebra das ligações de hidrogênio e auxílio na atuação do formol na quebra e paralisação das ligações dissulfetos (enxofre)  uma desnaturação da queratina, convertendo de alfa em beta queratina, deixando o fio em um formato esticado, retirando a água e lipídeos essenciais, agindo como um fixador, pois acontece um encapamento das ligações, impedindo que as mesmas voltem a se unirem, acontecendo uma modificação, pois as mesmas ficaram mais distantes e separadas. O formol forma uma capa selante no fio como uma "maçã do amor" aos olhos está brilhante mas nem sempre está saudável. Outra dificuldade é a manutenção de tratamento desse cabelo, pois o mesmo com essa "capa" não receberá os nutrientes necessários para uma boa hidratação, ocasionando a quebra dos fios constantemente.

 Muito distante de tratar os cabelos os produtos de selagens, progressivas, definitivas etc.

Nomes de substâncias simplificadas tendo a mesma ação do formol:
METHYLALDEYDE (Metil aldeído)
OOMETHANE (oximetano)
FORMALINA (formalin)
ALDEÍDO FÓRMICO
METHANAL (Metanal)
ÓXIDO DE METILENO
OXYMETHYLENE ( oximetileno)











ALOPECIA ANDROGENÉTICA FEMININA


    ALOPECIA ANDROGENÉTICA  PADRÃO FEMININO


   Muito comum observarmos mulheres acima de 35 anos com rarefação capilar no topo da cabeça, substituição progressiva dos pelos terminais nas regiões frontal e vértex, por pelos mais finos, curtos e pelo velus.

  Alopecia Androgenética Padrão Feminino (AAPF)  apresenta-se entre a terceira e a quarta décadas de vida, com progressiva piora após a menopausa, é caracterizado por afinamento difuso dos cabelos. https://bit.ly/femininaepoderosa Na fase inicial pode haver queda de cabelos seguida de redução na densidade capilar. Nas mulheres, além da avaliação física inicial, é importante observar sinais de hiperandrogenismo, acne, irregularidade menstrual, infertilidade, hirsutismo e seborreia.

 FISIOPATOGENIA O ciclo de vida dos pelos, onde o folículo piloso passa por três estádios principais no seu desenvolvimento: proliferação (fase anágena), involução (fase catágena) e repouso (fase telógena), com regeneração em sucessivos ciclos. No couro cabeludo normal a fase anágena dura de dois a sete anos, a catágena cerca de duas semanas, e a telógena aproximadamente três meses.

Na AAPF ocorre algumas alterações no ciclo capilar como:
Imagem relacionada          
• Diminuição da fase anágena;
• Aumento  da fase telógena;
• Surgimento da fase kenógena;
• Fase anágena encurtada: o pelo não se desenvolve igual aos demais;
• Miniaturização do folículo,apresentando pelos mais finos


 Causas:

  Aumento da secreção glandular de andrógenos pelos ovários, supra-renais ou ambos;
 Alteração de níveis sanguíneos de proteínas carreadoras dos esteróides sexuais ou tireoidianos;
  Maior sensibilidade de receptores androgênicos dos folículos pilosos;
  Aumento na conversão de testosterona em DHT nos tecidos pela elevação da taxa de 5α-redutase;
  Predisposição genética a Alopecia.

Tabela de imagens:



















imagem retirada do google

  Os andrógenos no passado,foram https://bit.ly/fitotetrapicosnutraceuticos  associados à AA padrão feminino, a níveis elevados de DHT como nos homens, entretanto, estudos recentes demonstraram que, diferente dos homens, mulheres com AAPF apresentam níveis aumentados de testosterona e não de DHT com pouco envolvimento da enzima 5 alfa redutase.


Investigação de causa:

  Dosagens plasmáticas dos principais hormônios circulantes:
 • Testosterona total e livre;
 • DHT androstenodiona;
 • DHEA-S;
 • Hidroxicorticosteróides  urinários;
 • Hidroxiprogesterona;
 • FSH; 
 • T4 livre e TSH;
 • Cortisol;
 • Prolactina;
 • Níveis hormonais muito aumentados são sugestivos de neoplasia;
 • progesterona aumentada;
   Deficiência de ferritina < 50 μg/l.


  Essa alopecia continua em constante estudo para saber ao certo suas causas para que se possa prevenir e trata-las diretamente.



Contato: valeriafabiana302@gmail.com


QUEDA DE CABELOS POR FALTA DE FERRO

   O ferro está presente na formação da hemoglobina estrutura que se liga ao sangue e é responsável pelo armazenamento e distribuição de oxi...